
Drogas não escolhem vítimas
O problema das drogas é muito maior do que a nossa imaginação não será solucionado enquanto a sociedade não se conscientizar da sua importância nesta luta, principalmente porque as drogas não escolhem vítimas, não respeitam classes sociais e nem mesmo se preocupam com o poder aquisitivo das pessoas. Simplesmente elas chegam e se apossam dos indivíduos, que, salvo raras exceções, tornam-se seus escravos. Para todos os que acham que seus filhos jamais serão atingidos pelas drogas, devo mencionar o provérbio chinês que diz: A chuva não cai apenas no telhado do vizinho, ela cai no nosso telhado também. E antes de julgar alguém cuide se bem pois foi asim com eu tbm :/
O problema das drogas é muito maior do que a nossa imaginação não será solucionado enquanto a sociedade não se conscientizar da sua importância nesta luta, principalmente porque as drogas não escolhem vítimas, não respeitam classes sociais e nem mesmo se preocupam com o poder aquisitivo das pessoas. Simplesmente elas chegam e se apossam dos indivíduos, que, salvo raras exceções, tornam-se seus escravos. Para todos os que acham que seus filhos jamais serão atingidos pelas drogas, devo mencionar o provérbio chinês que diz: A chuva não cai apenas no telhado do vizinho, ela cai no nosso telhado também. E antes de julgar alguém cuide se bem pois foi asim com eu tbm :/

Assim, a substituição do Ser pelo Ter, inverteu a escala de valores sociais e morais. Atualmente, o indivíduo vem sendo avaliado pelo que tem e não pelo que é. A angústia gerada por esse contexto pode, e seguramente é, uma das causas fundamentais do maior consumo de drogas, porque as pessoas procuram, com essa prática, camuflar suas insatisfações.
É indiscutível que a sociedade gera, permanentemente, fatores criminógenos, que provocam reações de efeitos diversos, dependendo do caráter e da personalidade de cada um. Nem todo menor carente é um infrator ou poderá se tornar um marginal, em função da miséria e do abandono em que se encontra. No entanto, suas necessidades culturais e afetivas constituem um campo fértil a impulsioná-lo para a marginalidade.
Daí, uma sociedade que passou a valorizar o Ter em detrimento do Ser, que se vangloria de tentar levar vantagem em tudo e aplaude e busca soluções fora da lei, agindo de tal forma, e à medida que volta as costas para os menos afortunados, somente provoca situações de convite à violência e de estímulo à criminalidade. Essas verdades incomodam, porque somos todos responsáveis, desde o governo às elites dirigentes e, também, à classe média, entregue aos prazeres dos pequenos delitos e adotando como valores morais os pregados na novela das 8 horas.
Embora de difícil solução, porém não impossível, devemos começar agora com dedicação, perseverança e competência, tentar solucioná-lo. Se não fomos nós que criamos tal problema, não adianta também ficar jogando a culpa no vizinho. Mesmo porque somente ele não é o responsável. O que importa agora é não nos omitirmos, mas participarmos do mutirão que se propõe a resolvê-lo.
A primeira etapa seria um processo educacional, começando nas nossas casas e continuando nas escolas, onde os jovens teriam oportunidade de retomar antigos valores perdidos no tempo, tais como ética, moral e cidadania. Consolidados esses valores, dificilmente alguém seria envolvido pelos párias da sociedade, os narcotraficantes, porque ele saberia neutralizar seus argumentos.
Somente isto não resolveria o problema, mas seria o ponto de partida para vivermos os próximos anos em paz, harmonia e felicidade. Que Deus nos ajude.
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